Com o nome oficial de Reino Hashemita da Jordânia, esse país é milenar, tolerante, moderno, seguro, pacífico e mantêm boas relações diplomáticas com seus vizinhos, a Cisjordânia, Israel, Síria, Iraque, Arábia Saudita e pelo mar com o Egito através do Golfo de Aqaba. Sua população atual é de quase dez milhões de habitantes, com crescimento do PIB anual na faixa de 1,8% (2019), sendo que a Leia mais
Considerado isoladamente como a maior reserva natural de animais do mundo, o Parque Nacional Kruger é um espetáculo! É imenso – possui 19.500 km quadrados, do tamanho do Estado de Sergipe, e duas vezes e meia o tamanho da região metropolitana de São Paulo, que inclui 29 municípios. Possui 350 km de Norte a Sul, e 60 km de Leste a Oeste, e está localizado a nordeste da África do Sul, nas províncias de Mpumalanga e Limpopo, na fronteira com Moçambique e Zimbábue, e recebe cerca de 1.800.000,00 – hum milhão e oitocentos mil visitantes por ano.
É um santuário maravilhoso de animais, com 800 espécies no total, sendo 140 só de mamíferos. Nele o turista pode conhecer e contemplar os Big Five, os cinco maiores animais da atualidade: elefantes, rinocerontes, búfalos, leões e leopardos. Zebras; girafas; guepardos, gnus, impalas, crocodilos, hipopótamos, babuínos e muitos outros vivem no seu habitat natural. Esse parque possui montanhas, planícies e florestas, o que lhe dá um caráter de representatividade muito especial da África do Sul, relevo esse que possibilita uma grande variedade de animais, aves de grande porte, pássaros, borboletas etc.
A parte com mais animais, dizem, é a que fica no Sul, embora eles estejam em todo o parque, e em grandes quantidades. A cidade de Nelspruit é a indicada como ponto de chegada de avião na região sul, pois possui um excelente aeroporto internacional, como, também, de carro vindo de Johanesburgo ou de outras cidades. Eu entrei nesse parque por duas entradas diferentes. Em uma viagem entrei por Skukuza, quando fui de carro até Hoedspruit e depois desci até lá, e em outra viagem entrei por Nelspruit, quando fui de avião. A entrada pelo norte pode ser feita por Hoedspruit ou Phalaborwa, ambas também com bons aeroportos, e que podem também ser atingidas de carro, numa linda viagem.
A viagem de carro de Johanesburgo para o norte do Parque Kruger se faz, em parte, pela Rota Panorâmica, que é maravilhosa, inclusive, no trajeto, você irá conhecer a Cordilheira do Drakensberg, um dos patrimônios mundiais da UNESCO. Um espetáculo! No trecho entre Graskop até Hoedspruit passa-se pela belíssima região da Reserva Natural do Blyde River Canyon, e nessa região você terá vistas impressionantes do Canyon, uma das paisagens mais lindas da África do Sul. A distância entre Johanesburgo e Hoedspruit, no norte do parque é de 510 km, um show de viagem. Se optar por ir ao sul do parque, a distância entre Johanesburgo até Nelspruit é de 345 km, sem passar, entretanto, pelo Blyde River Canyon.
É importante destacar que existem diversas reservas ou parques privados, todos ao lado do Parque Nacional Kruger, que é público, estatal. Esses parques privados retiraram as cercas que os delimitavam com o Parque Kruger, tornando-se uma área ainda mais extensa. Dentre eles, o Mala Mala Game Reserve; o Timbavati Reserve Park; o Sabie Sand Game Reserve; a Marloth Park etc.
A partir de 2012, com a junção do Parque Nacional Kruger com o Parque Gonarezhou, no Zimbábue, e o Parque Limpopo, em Moçambique foi criado o Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo, que é a maior reserva de animais do mundo, em conjunto, com mais de trinta mil quilômetros quadrados, sendo o maior deles o Parque Nacional Kruger, com 19.500 km quadrados.
Entretanto, embora unidos, cada um possui administração e regras próprias, apenas fazendo intercâmbios de animais, um dando suprimento ao outro, como o envio de animais de um parque para o outro a fim de ampliar a quantidade e preservar as espécies. Não há, por enquanto, como visitar os três parques numa só jornada, pois se localizam em países vizinhos, e ainda não existem estradas ligando-os internamente, aliás, até existem estradas, mas tem que se fazer um vai-e-vem muito grande, ou um vai-e-volta. Um pouco complicado e cansativo.
OS SAFÁRIS
Fazer um safári de observação e fotos é um passeio imperdível, incrível! Esses passeios demoram quase 12 horas, começando às 05:00 da manhã, lá, nessa hora já está quase claro, isso porque os animais adoram caminhar ao nascer do sol, o que possibilita um espetáculo para todos. O Safári fotográfico é realizado a bordo de veículos off Roads 4×4, confortáveis e próprios para esse passeio, como também em carros particulares, nos chamados self-drive, e em micro-ônibus. Manter silêncio e não se desesperar com eventuais aproximações dos animais, tipo leões, leopardos etc. é uma orientação sempre dada pelo parque e pelos guias, mas não se preocupem, pois embora sejam animais selvagens estão acostumados com o tráfego diário de centenas de veículos com turistas, e é sempre bom lembrar que os animais só atacam em duas ocasiões: quando estão com fome, e isso não ocorre lá porque são bem alimentados pela caça natural que fazem aos impalas, que são abundantes, ou para se defender.
Como os turistas não os atacam, e, tampouco, estão com fome, isso, o ataque, não ocorre, mas os animais são curiosos, e muitas vezes chegam bem perto dos veículos e dos turistas repito, sem problemas. Esse momento, quando acontece, é um prêmio aos turistas, pois podem senti-los, vê-los a um metro de distância, ou menos, sendo que alguns filhotes são mais atrevidos e chegam a subir no capô dos veículos. Um Show!
Um dos animais não muito amistosos são os rinocerontes. Com eles por perto o tempo de observação é quase sempre rápido, a não ser que resolvam passear pela estrada, porque quase sempre, por natureza, estão irritados, e são muito velozes, embora muito pesados, e são muito fortes.
CRIANÇAS
Crianças com menos de seis anos não podem participar do safári fotográfico, e um dos motivos é o choro que os animais interpretam como necessidade de ajuda, e isso se torna preocupante, pois eles entendem que a criança está precisando de ajuda. Daí né… vão lá socorrê-las e colocam em risco os adultos. É interessante que os animais não atacam uma criança se ela estiver chorando, ao contrário, as protegem. Incrível, não acham?
Outro motivo é que o safári demora em torno de doze horas, sendo que só permitem descer dos veículos nos rest camps, as bases de apoio, onde existem banheiros, restaurantes, bares, lojas e área de descanso. Estas paradas ocorrem a cada duas horas e meia a três horas, em média, ou quando necessário, a pedido dos turistas.
Existem alguns parques com reserva privada onde são admitidas crianças a partir de 4 anos, porém, não se trata de fazer um safári, mas apenas de observação à distância.
HOTÉIS
Dentro do Parque Kruger existem Lodges, belíssimos, mas muito caros. Fora do parque, mas praticamente ao lado dele existem hotéis excelentes, com preços bem mais razoáveis.
Em Marloth Park, e em Malelane, no Sul do Parque existem alguns Lodges excelentes e que ficam praticamente dentro do Parque, praticamente integrado ao Kruger Park, e que proporcionam, inclusive, o agendamento dos safáris, onde os veículos buscam os hóspedes para o passeio pela madrugada e os trazem de volta no final da tarde. Eu fiquei em um deles, no La Kruger Lifestyle Lodge, excelente, com café da manhã e jantar inclusos na diária. Adorei! Vejam abaixos a sugestão de Hotéis, todos localizados em Marloth Park e em Malelane, no Sul do Parque Kruger, próximo de Nelspruit.
Kambaku River Lodge – ***** – US$150,00/dia – com café da manhã incluído. Casal
La Kruger Lifestyle Lodge – **** – US$ 134,00/dia – com café da manhã e JANTAR. Casal
Pestana Kruger Lodge – **** – US$ 104,00/dia – com café da manhã incluído. Casal
Selati 103 Guest Cottages – *** – US$ 70,00/dia – com café da manhã incluído. Casal
OUTROS LOCAIS DE ENTRADA NO PARQUE:
Para aqueles que desejarem entrar no parque por Hoedspruit, ou por Skukuza, os sites de reservas (booking.com, por exemplo), contemplam e indicam excelentes hotéis. Prefiram os hotéis localizados fora do Parque em razão dos custos muito altos dos lodges internos.
COMO CHEGAR:
Avião, através da South African Airways, ou suas subsidiárias Mango ou South African Express, para Nelspruit ou Hoedspruit. Os bilhetes aéreos não são caros, desde que comprados antecipadamente.
Carro, através da Rota Panorâmica até Hoedspruit, ou, em parte dela até Nelspruit. As estradas são muito boas. Exige-se a CNH brasileira e a PID, Permissão Internacional para Dirigir. O aluguel de carros também não é caro, reservado antecipadamente.
Ônibus, de Johanesburgo a Nelspruit, 4,30 horas de viagem. Preço: 150 Rands, mais ou menos R$50,00 reais. Os ônibus partem da Johannesburg Park Station. Há horários também para Hoedspruit, com cerca de 7,30 horas de duração.
MINHA SUGESTÃO: Vá de avião ou de carro. Ganha tempo, de avião, e oportunidades de paradas no trajeto, se for de carro, pois a viagem é linda.
CUIDADO: Não se esqueça que na África do Sul a mão é inglesa, portanto, bastante cuidado ao dirigir, ao menos nos primeiros dias.
PROTETORES E REPELENTES: No Parque Nacional Kruger, e nas cidades vizinhas a ele use sempre um protetor solar, por causa do sol forte, e um repelente contra mosquitos. Estes não são muitos e não incomodam, mas se trata de uma área selvagem, e é aconselhável o seu uso.
VACINA: É imprescindível estar vacinado contra a febre amarela ao menos 15 dias antes da viagem, aliás, deve estar com o certificado internacional dessa vacina quando desembarcar no aeroporto de Johanesburgo, senão, não entra no país. Ás vezes pode até ser que não peçam para você apresentar, mas tem que tê-lo nas mãos.
SEGURO SAÚDE: É também imprescindível para entrar no país, e para viajar pelo interior. Valor mínimo: US$30,000
Durban é a terceira maior cidade da África do Sul, com 3,5 milhões de habitantes e está localizada de frente para o oceano Índico. É conhecida como a Cidade do Surf por possuir praias maravilhosas para a prática desse esporte. Na sua orla principal está a Golden Mile, o calçadão de seis quilômetros que margeia diversas praias, e que é o top da cidade, muito utilizado para caminhadas e para lazer. Possui ao longo do seu trajeto lindos parques a beira mar. Nessa região encontram-se inúmeros e ótimos hotéis que proporcionam vistas maravilhosas do calçadão, das praias e do oceano índico, e com bons restaurantes abertos ao público. Ao lado da Golden Mile está o belíssimo estádio Moses Mabhida, que foi uma das sedes da Copa do Mundo de 2010, e que além de jogos tornou-se um excelente ponto turístico. Nele existe o famoso passeio de SkyCar, um bondinho que vai até o topo do arco, o que permite uma excelente vista da cidade, das praias e do mar, além de possibilitar um salto no Bungee Swing, o mais alto do mundo.
A cidade possui o porto mais movimentado da África do Sul, e um dos mais importantes do continente Africano. Após o final da Golden Mile é possível visitar o UShaka Marine World, um complexo de lazer e turismo imperdível, com inúmeras atrações, bares, restaurantes, parques, piscinas, onde se pode ver golfinhos, focas, pinguins e um aquário imenso com tubarões e muito, muito mais.
O CENTRO DA CIDADE
Uma caminhada durante o dia, ou à noite pela Florida Road, no centro antigo é uma excelente dica, pois se trata de uma rua singular em Durban. É vibrante, com excelentes restaurantes, bares, galerias de arte, boutiques, além de ser possível conhecer dezenas de belos edifícios da era Eduardiana, que se localizam entre as Ruas Sandile Thusi e Innes Road, edifícios estes com mais de cem anos de idade.
O centro está sendo bastante alterado com a construção de belos edifícios, embora ainda exista uma parte dele bastante tradicional, e não muito organizada, mas afastada da parte nova. A ligação entre o centro e a orla é bem estruturada, com três belas avenidas, mas fica um pouco distante um do outro. Ir à pé da orla até o centro ou vice-versa é relativamente distante.
Outro local para se conhecer é o Suncoast Hotel and Casino, um complexo que fica em frente à Suncoast Beach, e ao lado do Estádio Moses Mabhida. Esse complexo, além de um belo Casino possui hotéis, cinemas, cafés, restaurantes, parques etc.
COMPRAS E SHOPPINGS
Para compras nada melhor que alguns shoppings um pouco fora do centro da cidade, mas facilmente acessíveis, como o Gateway Theatre of Shopping, em Umhlanga, um dos 80 maiores shoppings do mundo, e o Pavilion, em Westville. Ambos acrescentaram na sua construção muitos detalhes da cultura Sul Africana, nos tetos e nas colunas. São muito bonitos.
O INTERIOR E OS PARQUES NACIONAIS
A cidade de Durban é a porta de entrada para os parques nacionais históricos de Zululândia e do Drakensberg, e para ir até as Midlands Meander e o Valley of a Thousand Hills. A língua mais falada no interior é o Zulu, o Africâner e o Xhosa, mas o Inglês é falado por muitas pessoas, portanto, sem problemas de comunicação, em especial em hotéis, restaurantes, lojas etc.
O Valley of a Thousand Hills, a 80 km de distância, entre Durban e Pietermaritzburg, a Capital do Estado, é uma região de tirar o fôlego, com paisagens lindíssimas, e que permite visitar e conhecer um pouco mais da cultura Sul Africana original e preservada.
Indo um pouco mais para o interior, depois de Pietermaritzburg está as Midlands Meander, outra belíssima região. Trafegando por ela encontram-se excelentes vilas com hotéis, restaurantes, lojas de arte e artesanato, além de aldeias típicas Sul Africanas, com exibição de danças e reprodução das batalhas travadas em defesa da região, na luta contra os Bôeres e os Britânicos. Muito lindo!
A MAIOR CIDADE INDIANA FORA DA ÍNDIA
Durban é a maior cidade Indiana fora da índia. Possui cerca de um milhão de habitantes descendente de indianos, daí porque é muito forte a cultura hindu nessa cidade, inclusive, na gastronomia. Possui o maior templo Hare Krishna fora da Índia, que é belíssimo, com teto em bronze, cristais e lindos painéis. Um Show! Se o turista quiser conhecer um pouco das tradições, vestimentas e da gastronomia Indiana vale a pena visitar o Victoria Market, no centro da cidade, onde é possível comprar alimentos, condimentos, roupas e objetos decorativos indianos. É bem grande, com cerca de 170 lojas.
CURIOSIDADE
O MAHATMA GHANDI chegou a Durban no ano de 1893 para trabalhar como advogado de uma empresa Indiana, e onde permaneceu por vinte anos. Foi no período em que morou em Durban que ele desenvolveu a filosofia Satyagraha, de não resistência à violência. A população, pela tradição que passa de geração para geração adora contar boas histórias da sua vida na cidade, histórias reais e muitas delas cômicas. Vou, em breve, contar algumas das histórias dele no período em que esteve lá. Foi GHANDI quem iniciou a oposição e os protestos contra o preconceito racial contra os Indianos, Malaios e negros, inclusive, por conta disso, foi preso diversas vezes e depois “convidado” a deixar a África do Sul.
Uma réplica da casa onde ele morou no subúrbio de Inanda, e que hoje é quase um museu possibilita conhecer bastante da sua passagem pela cidade. Nesse mesmo subúrbio o turista pode conhecer o Ohlange Institut, uma escola negra que ficou muito famosa porque foi o local onde Nelson Mandela votou pela primeira vez depois do fim do Apartheid. Lá está em tamanho grande a famosa foto de Nelson Mandela depositando o seu voto na urna, na eleição vencida por ele para Presidente da África do Sul.
HOWICK, EM MIDLANDS MEANDER – LOCAL DA CAPTURA DE NELSON MANDELA
Nelson Mandela foi preso próximo da cidade de Howick no dia 05 de Agosto de 1.962, tendo passado os 27 anos seguintes na prisão. Nesse local existe o Nelson Mandela Capture Site, com uma escultura linda e um centro de visitantes. O Centro de Visitantes é complementado pela “Longa Caminhada pela Liberdade” onde os visitantes seguem a linha do tempo da vida de Nelson Mandela, em um jardim paisagístico, que termina na linda escultura Release, DO artista Sul-Africano Marco Cianfanelli. Ela foi elaborada com 50 colunas de aço que focam e reproduzem o rosto de Nelson Mandela. Ela está no local onde Mandela foi capturado. O Nelson Mandela Capture Site é um local interessante, e está bem estruturado com lojas, restaurantes, cafés etc.
INFORMAÇÕES AOS VIAJANTES
Línguas: Inglês, africâner, xhosa e zulu.
Saúde: É exigido o certificado internacional de vacina contra a febre amarela, e seguro saúde de no mínimo US$ 30,000.
Melhor época para visitar: De setembro a maio. Os meses de inverno podem ser bem frios, em especial por conta dos ventos que vêm do Oceano índico.
HOTÉIS
HILTON DURBAN – ***** – US$ 107,00/dia com café da manhã.
SUN COAST TOWERS – **** – US$ 95,00/dia com café da manhã.
BLUE WATERS HOTEL – **** – US$ 58,00/dia com café da manhã.
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